Pesquisar este blog

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mediunidade não é castigo!

Salve a todos irmãos de fé!

Hoje estava refletindo sobre o quanto as pessoas tem medo da mediunidade como um todo.
Acham que ser médium é ser cobrado , é perda de tempo afinal ajudar os outros porque se ninguém me ajuda .
Ja ouvi muito essa frase em meu caminho dentro da Umbanda , "só vou incorporar meu guia quando ele me ajudar" .
Será que nossos guias são nossas "babás que tem que limpar a fralda que nós sujamos ?
Nossa mediunidade de trabalho seja ela qual for é nos apresentada como forma de evoluir como espirito , como pessoa , como ver a vida entre outras coisas , ela não é moeda de troca para que possamos aliviar nossos fardos pois sem esses não haveria evolução alguma.
Umbanda é amor e caridade , e essa só pode ser feita com boa vontade da gente , pois o ano tem 365 dias e se tivermos previlégio de viver até os 80 anos então viveremos 29200 dias dentre os quais perdemos falando dos outros , reclamando , assistindo TV entre outras coisas .
Mas para se dedicar ao próximo e a si mesmo não da tempo!
A Umbanda não quer multidões na sua porta ela quer qualidade de trabalho visando a boa vontade de quem a emprega como religião.
Por tanto amigos irmãos de fé Realizem sempre seu trabalho com muito amor e esperança de que seus guias , Orixás sempre estarão lhe amparando na sua vida!
Tome como exemplo Chico Xavier que apesar de ter um problema sério de visão psicografou mais de 400 livros e até seu desencarne sempre exaltou seu trabalho com grande satisfação!
Que possamos chegar ao final de nossa vida de encarnados com a sensação de dever cumprido com amor , entrega e principalmente satisfação!
Nós somos filhos de Umbanda e Umbada é Amor e caridade!
Pai Otavio de Xangô

Ramatis

RAMATÍS - O MESTRE DA LUZ UNIVERSAL

Ramatís, ou Swami Rama-Tys, é uma presença polêmica no mundo espírita, com obras psicografadas que abrangem inúmeros aspectos das atividades espirituais. Os textos vão desde fatos da vida de Cristo à bomba atômica e se constituem em uma leitura que revela um caminho de luz acessível a todos.

- Alex Alprim -
Para conhecermos melhor a história de Ramatís, precisamos retroceder até o século 11, na região que viria a ser conhecida como Indochina, e que na época era dominada pelo império chinês. Do amor entre um hindu e uma chinesa, nasceu uma criança que iria se tornar um grande ser de luz. Tinha cabelos negros, pele cor de cobre e olhos castanho-escuros, iluminados.

Pouco se sabe de sua infância. Alguns parcos registros relatam que desde tenra idade ele possuía grande sabedoria, uma vez que já a carregava há várias encarnações. Ele iria estimular as almas a conhecer a "Verdade".

A criança cresceu e se tornou um verdadeiro guru, ingressando em um dos muitos santuários iniciáticos da Índia. Entretanto, em encarnações anteriores, diz-se que ele já tinha sido o grande matemático e filósofo Pitágoras (cerca de 570 - 496 a.C.) , bem como Filon de Alexandria (cerca de 30 a.C. - 40 d.C.), um filósofo judeu responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria. Nesse mesmo período, ele desfrutou da companhia inesquecível do mestre Jesus Cristo. Encarnou igualmente como Koot-Humi, um dos mentores de Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891), a fundadora da Sociedade Teosófica.

Em época ainda mais recuada, ele viveu na Atlântida,.quando conheceu o espírito que seria conhecido como Alan Kardec, e com o qual se encontraria novamente em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés; no Egito, Ramatís era então o sacerdote Amenófis.

Ao longo de suas encarnações, Ramatís sempre teve contato com os grandes sábios de cada era. Em sua vida na Grécia Antiga, no período em que ela estava em plena ebulição cultural, segundo informam algumas psicografias, ele já tinha conhecimento da imortalidade da alma, da purificação através de sucessivas reencarnações, e seus ensinamentos buscavam mostrar as nítidas vantagens de espiritualizar a vida. Ainda cultivava a música, a matemática e a astronomia. Nessa época, ele começou os estudos sobre o deslocamento dos astros e conclui que a Ordem Superior domina o Universo.

Em sua encarnação como Ramatís, ele se distinguiu como grande sábio, tendo feito parte da história da Índia no período da invasão dos arianos, por volta do século 4 a.C. Diz-se ainda que ele teria participado dos acontecimentos narrados no conto épico conhecido como Ramaiana.

Nessa ocasião, realizou seus estudos iniciáticos na China. Posteriormente, fundou um pequeno templo na Índia, sendo adepto da tradição de Rama. Desencarnou jovem, pois sua missão já havia sido cumprida.

Depois disso, no Plano Superior das Inteligências Espirituais, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais conhecido como Templários das Cadeias do Amor. Trata-se de um agrupamento nas colônias invisíveis do Além, que se dedica a trabalhos ligados à corrente oriental de pensamento.

O nome Ramatís (Rama - Tis), ou Swami Rama Tys, como era conhecido em sua época, é uma designação de sua hierarquia e dinastia espiritual. Rama é o nome que se dá à própria divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as nossas vidas quando pronunciado corretamente; é um poderoso mantra que ativa os princípios masculino e feminino contidos no Universo. A saudação se torna plena, ativando a semente divina interior, quando se pronuncia Ramaatis.


Os Discípulos de Ramatís

O templo que ele fundou foi erguido por seus primeiros discípulos. Nesse local, ele ministrou e aplicou todos os conhecimentos adquiridos até aquela vida. Diz-se que as pedras usadas em sua construção receberam energias especiais, fruto da evolução de cada discípulo no caminho por ele delineado.

Muitos desses discípulos estão hoje encarnados em nosso mundo. Em sua última estada na esfera física, Ramatís teve setenta e dois discípulos, vindos das mais diversas linhas religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e até mesmo da Arábia; todos queriam ir além e unir-se à irmandade que Ramatís formara.

Após sua passagem, muitos deles não conseguiram se manter dentro do padrão iniciático original, e decaíram. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica "Túnica Azul" (o domínio da Vontade) e atingir o último grau do ciclo iniciático em seus invólucros físicos.

Mas em seu trabalho espiritual, Ramatís teve contato com os outros discípulos e muitos, ao longo de suas vidas físicas, retornaram ao seio dos seus ensinamentos. Existem vinte e seis adeptos que estão no Espaço Espiritual (desencarnados), cooperando nos trabalhos da "Ordem da Cruz e do Triângulo"; outros se espalharam pela Terra. Sabe-se que dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas Américas, e outros, na Europa e Ásia.

Dos dezoito que reencarnaram no Brasil, um deles, Atanagildo, já desencarnou e encarnou novamente, no estado de São Paulo. Outro desencarnado, o professor Hercílio Maes, é considerado um dos que mais contribuiu para a obra de Ramatís no Brasil, tendo publicado vários livros psicografados com mensagens do seu mestre. Outros são: Demétrius, chefe espiritual do GEID (Grupo Espírita Irmão Demétrius); e o dr. Atmos (hindu, guia espiritual e diretor-geral de todos os grupos ligados à Fraternidade da Cruz e do Triângulo), chefe espiritual da Sociedade Espírita Ramatís.

Os discípulos de Ramatís usam os conhecimentos adquiridos para ultrapassar as experiências físicas e sensoriais limitadas pela matéria, respeitando todas as linhas espirituais e compreendendo a necessidade que os homens têm de buscar a Verdade. Essa busca, segundo explicam, ativa o exercício de vôos mais amplos, que acabam por desvendar a verdade crística do mundo.

Diz-se que a Europa se encontra no final de sua grande missão civilizadora e, devido a esse desenlace cármico e espiritual, muitos dos discípulos reencarnados naquelas terras emigrarão para o Brasil. Segundo Ramatís, aqui reencarnarão os que vão anteceder a generosa humanidade do terceiro milênio.

O médium Hercílio Maes, embora fosse reservado quanto a esse assunto, escreveu extensa obra psicografada de Ramatís e, segundo conversas íntimas com pessoas próximas a ele, relatou que teria sido "adotado" por Ramatís quando de sua primeira encarnação expiatória, no Egito, no reinado de Akenaton (Amenófis IV, cerca de 1370 - 1352 a.C.), na qual exercia a modesta profissão de aguadeiro.

Em determinada ocasião, respingou água nas sandálias de uma dama da corte e, num julgamento sumário, foi condenado à morte. Ramatís intercedeu e o faraó ofertou-o a Ramatís. Colaborando com esse relato, em 2002, durante a revisão do livro Akhenaton, obra histórica psicografada pelo médium Roger Bottini Paranhos, constatou-se que Ramatís aparece ali como o sumo sacerdote do faraó, com o nome de Meri-Rá.

A Fraternidade da Cruz e do Triângulo

Na dimensão espiritual, Ramatís exerce uma forte atuação junto à Fraternidade da Cruz e do Triângulo e se empenha em divulgar os ensinamentos de Jesus Cristo. Paralelamente, ensina a atuar segundo a antiga tradição espiritualista do Oriente, estabelecendo assim um intercâmbio entre as correntes espiritualistas do Ocidente e do Oriente.

Segundo relatos de vários espiritualistas, no final do século 19, no Oriente, houve uma fusão entre duas importantes fraternidades. Tratava-se da Fraternidade da Cruz, que divulga os ensinamentos de Jesus, e a Fraternidade do Triângulo, ligada à tradição espiritual oriental. Após essa união, as duas fraternidades - consideradas Fraternidades Brancas - consolidaram uma série de práticas e trabalhos espirituais que resultaram na formação da Fraternidade da Cruz e do Triângulo.

Seus membros usam vestes brancas com cintos e emblemas de tonalidade azul-clara esverdeada. Sobre o peito, trazem suspensa uma corrente com um triângulo lilás luminoso, no qual se encontra uma cruz em forma de lírio, símbolo que exalta a obra de Jesus e da mística oriental. O que os mentores informam é que todos os discípulos da Fraternidade que se encontram reencarnados na Terra são profundamente devotados às duas correntes espiritualistas.

Em seu trabalho no plano espiritual, Ramatís supervisiona as tarefas ligadas aos discípulos na Metrópole Astral do Grande Coração. Segundo informações de seus psicógrafos, atualmente ele participa de um colegiado no Astral de Marte. Os discípulos dessa ordem cultuam os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definitivo entre todos os instrutores terráqueos, assim como a sabedoria e o trabalho espiritual de Antúlio, de Hermes, de Buda, de Confúcio e de Lao-Tsé.

Esse é um dos motivos pelos quais os seguidores de Ramatís na Terra - embora profundamente devotados ao pensamento cristão - também têm profundo respeito pela espiritualidade do Oriente.

Ensinamentos e Mensagens

A temática ensinada e discutida nas obras de Ramatís é sempre apresentada a partir de um enfoque universalista, e também encontra paralelo nos temas abordados por André Luiz e outros espíritos do bem. Em suas psicografias,


Descrição de RamatÍs

A aparência de Ramatís, conforme geralmente é apresentada em pinturas e desenhos, deve-se às visões de vários médiuns que entram em contato com ele, recebendo suas mensagens. Ele é apresentado como um espírito que surge envolto em uma luminosidade intensa, com uma aura amarelo-clara com nuanças douradas, circundada por traços finos em azul celeste e carmim.

Seu traje é composto por uma capa que se estende até seus pés, além de uma túnica com mangas muito longas, ajustada por um cinto largo, esverdeado e tão luminoso quanto o restante de suas vestimentas. As calças são fechadas nos tornozelos. A textura das vestes lembra a da seda, imaculada e brilhante, como se fosse feita da pétala de um maravilhoso lírio translúcido. Os sapatos são de cetim azul esverdeado, amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos.

A cabeça é coberta por um turbante com muitas pregas, tendo no meio uma cintilante esmeralda, ornamentada por vários cordões finos de várias cores, que lhes caem sobre os ombros.

Sobre o peito, ele carrega uma corrente,formada de pequenos elos, da qual pende um triângulo de suave luminosidade, emoldurando uma delicada cruz. Sua indumentária sugere a sua posição iniciática, mas sem deixá-la clara; parece uma mistura de culturas, desde o traje até os seus acessórios, parecem banhar-se tanto na cultura oriental quanto ocidental. Embora possa parecer exótico, diz-se que esse tipo de vestimenta era comum aos altos sacerdotes da antiga Atlântida.

Ramatís acrescenta temas e mensagens que, geralmente, são abordados pelos chamados ocultistas, esclarecendo pontos obscuros das práticas espirituais.

Outro aspecto interessante no trabalho de Ramatís é o quanto suas revelações e profecias encontram semelhança com as de outros videntes, mencionados no livro Mensagens do Astral.

O ponto central das mensagens e do trabalho de Ramatís - que é seguido por diversas casas espíritas que recebem suas indicações espirituais – é a postura universalista e não-sectária, que permite absorver os conhecimentos espirituais das mais diversas linhas, convergindo dessa forma para uma união semelhante à que se dá no plano etérico entre as fraternidades da Cruz e do Triângulo, refazendo a máxima hermética de que o macrocosmo e o microcosmo estão correlacionados e se influenciam.

Segundo relatos, numa conferência pública realizada em 1969, no Instituto de Cultura Espírita do Brasil, o médium Hercílio Maes disse que recebeu informações dos espíritos superiores referentes tanto à atuação de Emmanuel e Chico Xavier, quanto à de Ramatís e do próprio Hercílio Maes, assim como de outros integrantes de futuras equipes de trabalhos espiritualistas. A idéia é que cada qual teria sua função e atuação específica, no sentido de constituir um amplo movimento de unificação que resultaria na implantação, no futuro, de um só rebanho para um só pastor: Jesus Cristo.

Para saber mais:
Sociedade Espírita Ramatis www.ramatisrio.com.br
Fone: (21) 2572-7926

Grupo Espírita Irmão Demétrius www.geid.hpg.ig.com.br
Fone: (21) 396-0374

Mensagens do Astral
Ramatís, psicografado por Hercílio Maes Editora do Conhecimento www.edconhecimento.com.br
Fone: (19) 3451-0143

Fonte:http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2675&catid=80

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ramatis e a Umbanda!


É possível falar-os sobre a magia das cantigas e sonoridades dos caboclos da umbanda, descendente do magismo tribal mais antigo do planeta?


RAMATÍS: Os homens afoitos e zelosos das purezas doutrinárias criticam os caboclos da umbanda quando assoviam,cantam, assopram e chilream como pássaros, baforando o charuto. A estreiteza de opinião oriunda do desconhecimento, aliado ao preconceito, favorece as "superioridades" doutrinárias e as interpretações sectárias.
Os fundamentos dos mantras e seus efeitos curativos (vocalização de palavras mágicas) fazem parte dos ritmos cósmicos desde os primórdios de vossa civilização. Os vocábulos pronunciados, acompanhados do sopro e das baforadas, movimentam partículas e moléculas do éter circundante do consulente, impactam os corpos astral e etérico, expandindo a aura e realizando a desagregação de fluidos densos, miasmas, placas, vibriões e outras negatividades.
Assim como as muralhas de Jericó tombaram ao som das trombetas de Josué, os cânticos, tambores e chocalhos dos caboclos desintegram poderosos campos de força magnetizados no Astral, bem como o som do diapasão faz evaporar a água.
Os infra e oultra-sons do Logos, o Verbo sagrado, deram origem ao Universos e compõem a tríade divina: som, luz e movimento.
Como o macrocosmo está no microcosmo, e vice-versa, se pronunciardes determinadas palavras contra um objeto ou ponto focal no Espaço, mentalizando a ação que esse som simboliza, será potencializada a intenção pelo mediunismo do caboclo manifestado no médium, e energias correspondentes serão movimentadas. Ao mesmo tempo, cada chacra é uma antena viva dessas vibrações que repercutirão nas glândulas e nos órgãos fisiológicos, alterando os núcleos mórbidos que causam as doenças, advindo as"notáveis" curas praticadas na umbanda.
É comum religisosos e exímios expositores de outras doutrinas acorrerem a ela, sorrateiramente, às escondidas, com os filhos ou eles mesmos adoentados, ditos incuráveis pela medicina materialista, tendo sua saúde reinstalada, para depois nunca mais adentrarem um terreiro. A todos o manto da caridade dá alento, sem distinguir a fé fragmentada de cada um.



Ramatís - A MISSÃO DA UMBANDA

Preto Velho

Preto-velho na Umbanda, são espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
São entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, conseqüentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho ( AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda,rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.
São os Mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o Amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Os Pretos Velhos : Os espíritos da humildade, sabedoria e paciência.
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.

A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim também suas entidades possuem a fé Cristã, ou seja, acreditam e cultuam Jesus (Oxalá). Entidades aqui tomada no sentido de espíritos que auxiliam aos encarnados, o mesmo que guia de luz.
A característica desta linha seria o conselho, a orientação aos consulentes devido a elevação espiritual de tais entidades, são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Os Pretos Velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões Afro-Brasileiras. O Preto Velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza – o cachimbo.
Na Umbanda os Pretos Velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura.
Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação, conforme nação ou orixá regente, evidenciando sua atuação propriamente dita.
Os nomes comumente usados são:
• Pai Agostinho;
• Pai Joaquim;
• Pai Francisco;
• Pai Maneco;
• Pai João;
• Pai José;
• Pai Mané;
• Pai Antônio;
• Pai Roberto;
• Pai Cipriano;
• Pai Tomaz;
• Pai Jobim;
• Pai Roberto;
• Pai Guiné;
• Pai Jacó;
• Pai Cambinda;
• Pai Benedito;
• Pai Joaquim;
• Pai Ambrósio;
• Pai Fabrício;
• Tio Antônio;
• Vô Benedito;
• Velho Liberato
ou femininos:
• Vó Cambinda;
• Vó Bibiana;
• Vó Cecília;
• Vó Irina;
• Vó Maria Conga;
• Vó Catarina;
• Vó Ana;
• Vó Sabina;
• Vó Quitéria;
• Vó Benedita;
• Vó Iriquirita;
• Vó Leopondina;
• Vó Filomena;
• Vó Joana;
• Vó Joaquina;
• Vó Rita;
• Vó Mariana;
• Vó Guilhermina;
• Mãe Benta;
• Mãe Maria;
Entre outros!

Axé!

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Evolução nas Palavras do Preto Velho

AÇÃO e REAÇÃO

A Evolução nas Palavras do Preto Velho

Recebi este texto a alguns anos atrás, envio para compartilhar,

está como autor desconhecido, se alguém souber a autoria peço que me informe.

É uma reflexão interessante... sobre EVOLUÇÃO.

Boa Leitura, Alexandre Cumino



PRETO VELHO – Meu filho, você tem que evoluir, tudo evolui.

MÉDIUM – O que tenho que fazer, meu Pai?



PRETO VELHO – Se desfaça de todos os bens materiais que você tem. Dê uma parte para os pobres e necessitados e a outra para sua mulher e filhos.

MÉDIUM – De tudo?



PRETO VELHO – Sim. E também de sua mulher e filhos. Vamos sair pelo mundo ajudando aqueles que necessitam. Andaremos de cidade em cidade, de lugar em lugar. Quando tiver fome, eu providenciarei comida; quando tiver sono, eu providenciarei lugar seco e seguro para descansar; quando tiver frio, eu providenciarei agasalho e roupas...

MÉDIUM - Não sei se posso. O senhor está pedindo muito de mim.



PRETO VELHO – Mas você não quer evoluir, chegar numa consciência maior?

MÉDIUM - Eu quero evoluir, mas tenho que perder tudo o que tenho. Largar minha família, meus amigos... Não sei se posso fazer isso para evoluir. Prefiro ficar como estou e buscar uma outra forma de evoluir. O senhor mesmo não disse que existem muitas formas de evoluir, porque só me deu esta escolha?



PRETO VELHO – Quando você disse que era necessário retirar as imagens do meu Congá que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário retirar os atabaques, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário parar com as oferendas para os Orixás, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que não era preciso utilizar as guias, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário que os Guias de nossa casa parassem de beber e fumar, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Você procurou outras formas e outros meios na procura de uma consciência maior. Introduziu várias formas e meios diferentes dos que eu lhe ensinei, pois você começou a achá-los atrasados, primitivos. No entanto, eu pedi a você apenas uma coisa, e você diz que é incapaz. Você mudou tudo o que achou necessário, mas não soube mudar por dentro. Evolução não se faz mudando formas, fundamentos, ritos, meios... Evolução se faz de dentro para fora. Não importa o nosso modo de operar nossa magia, mas sim o que ela representa; sua essência e importância na vida dos que nos procuram; a doutrina e a responsabilidade de nossos rituais; nossos fundamentos; o respeito pelo que é nosso. Você mudou procurando o novo, mas apenas buscou novas formas de fazer velhas coisas. Coisas que você achava que eram primitivas e que não fariam você evoluir. Você hoje se baseia em outros para mostrar sua evolução e consciência: se eles mudam lá, você também muda aqui; se eles fazem lá, você faz aqui. Você fugiu das velhas formas, mas apenas buscou o moderno para fazer o velho. Você já está velho. Em breve irá partir e eu não mais o usarei como cavalo. Tenho, agora, nova missão com outro médium. Nele a tradição será mantida e o novo se fundira´ com o velho em busca da essência e não da forma.

MÉDIUM – O Senhor nunca me recriminou. Nunca disse que não.



PRETO VELHO - Se eu dissesse que não, você ficaria frustrado. Faria as coisas por fazer, sem o respeito ou os fundamentos necessários. Então eu deixei que você fizesse o que achava que era correto, pois você o faria com gosto. Na verdade, você nunca perguntou o que eu achava de tudo isso. Mas mesmo em desacordo, reconheço que você ajudou muitas pessoas.

MÉDIUM – Porque o Senhor só está me dizendo isto agora? Depois de tanto tempo trabalhando comigo...



PRETO VELHO – Você mudou tanto... Tanto que nem o reconheço mais... Só que agora você esta velho. Já está indo embora. Então vim para pedir uma última caminhada juntos, para que você encontrasse sua essência e tivesse a oportunidade de alcançar o que você buscou todos esses anos: evoluir, alcançar uma consciência com Deus.

MÉDIUM - Então todo esse tempo... Todas essas mudanças que fiz... Foram em vão?



PRETO VELHO - Não. Muitos que aqui estiveram e saíram para construir suas casas e nelas buscaram a essência daquilo que você ensinou, e que não mudaram por mudar, seguindo um caminho próprio, conseguiram encontrar uma consciência com Deus e uma evolução de dentro para fora. Você, mesmo sem saber, os ajudou.

MÉDIUM - Mas eu expulsei muitos médiuns por não quererem seguir com minha linha de trabalho.



PRETO VELHO – Eles souberam tirar o melhor de seus ensinamentos e dos meus. Eles abriram suas casas e hoje fazem Umbanda de várias formas.

MÉDIUM - Então...



PRETO VELHO - Sim. Aqueles que você dizia que ficaram no caminho; aqueles que não ficaram mudando constantemente, mas souberam degustar cada momento e perpetuar a tradição, os costumes, os fundamentos, os ritos... Eles mudaram a forma de ver o mundo e sua relação com ele. Buscaram a modernidade nas relações com os médiuns, no entendimento dos novos problemas, essa modernidade viciosa do ser humano. Utilizaram a modernidade e o novo para levar a doutrina, os ensinamentos, a palavra e o auxílio aos que necessitavam, mas souberam dar continuidade à nossa cultura e nossa forma, alcançando a essência naturalmente, gradativa. Mesmo o novo precisa de tradição para virar doutrina e buscar em sua própria forma e essência. Agora é hora de seguirmos juntos.

MÉDIUM - Mas eu não sei se posso largar tudo... Eu disse ao Senhor que não podia largar tudo o que construí, minha família, mulher, filhos, amigos...



PRETO VELHO – Olhe para baixo... O que você está vendo?

MÉDIUM – Minha família. Minha mulher, meus filhos, meus amigos... Estão à minha volta. E com lágrimas se despedem... Para onde vamos, meu Velho?



PRETO VELHO - Encontrar o seu cavalo e o Terreiro onde você irá trabalhar dando auxílio aos necessitados; conforto aos desesperados; curando os enfermos; agasalhando o frio das almas com palavras de calor e esperança; dando de beber a sede de muitas almas em busca de luz... Agora você é um de nós.

MÉDIUM - É engraçado, meu Velho. Eu busquei tanto o novo tentando alcançar a evolução que evoluí com a missão da tradição e de perpetuar o que não soube dar o devido valor. O Senhor ficará comigo?



PRETO VELHO - Sim, e lhe darei meu nome e minha força. Te ensinarei tudo o que será necessário. O resto será entre você e seu médium. Ele é novo e muito parecido com você.

MÉDIUM – E como devo agir com ele? Também sofrerei como o Senhor sofreu comigo?



PRETO VELHO - Eu não sofri com você.

MÉDIUM - Mas o Senhor disse...



PRETO VELHO - Eu não disse que sofri. Estava preparando você para tudo isso. Às vezes só se dá o real valor a algo quando ele escorre de nossas mãos. Você vivenciou a tradição, os costumes e os novos meios, as novas formas. Adquiriu experiências diferentes. Segure minha mão...

MÉDIUM - Estou mudando...



NO TERREIRO - “Bate tambor lá na Angola, bate tambor... Bate tambor lá na Angola, bate tambor... Os meus Pretos Velhos batem tambor... Nas minhas Almas batem tambor... Para todo povo, batem tambor... Lá na Angola, bate tambor... Bate tambor lá na Angola, bate tambor... Bate tambor lá na Angola, bate tambor...“.

PRETO VELHO - É aquele...

* O novo PRETO VELHO incorpora e um novo ciclo se inicia...

FONTE:alexandrecumino@uol.com.br


quinta-feira, 17 de março de 2011

Oração a João de Camargo

:: Oração ::

GUIA Glorioso JOÃO DE CAMARGO, vós que tem a graça recebida de Deus de defender-nos contra o mal, e nos ajuda a receber o bem, peço-vos Senhor, que retire todo mal, que nos tortura, defendei-nos também contra as pessoas que nos desejam mal.

Livrai-nos das invejas que nos perseguem em nossos lares e onde estivermos trabalhando.
Assim seja
Com a prece ao senhor JOÃO DE CAMARGO
Será abençoado por DEUS

JOÃO DE CAMARGO BARROS

Fonte:http://www.joaodecamargo.com.br/index.asp

João de Camargo

João de Camargo

(Sarapuí, 16 de maio de 1858 — Sorocaba, 18 de setembro de 1942

) é um religioso brasileiro, também considerado santo popular, milagreiro e preto-velho.

Viveu em Sorocaba, no Estado de São Paulo, onde criou a Igreja do Bom Jesus do Bonfim das Águas Vermelhas.

Nascido escravo, herdou o sobrenome de seu antigo dono. Após a Lei Áurea, foi liberto e mudou-se para Sorocaba, onde foi cozinheiro, militar, trabalhador de lavoura e de olarias.

Saiu da cidade por duas vezes, onde, numa dessas vezes, conheceu Escolástica do Espírito Santo, que veio a ser sua esposa. Porém, ambos viveram juntos por apenas cinco anos, logo se separando.

Desde jovem recebeu muitas influências religiosas, das religiões africanas, através de sua mãe, e do Cristianismo, através de sua sinhazinha Ana Teresa de Camargo e do padre João Soares do Amaral. Através dessas diversas influências, sua fé tornou-se uma espécie de sincretismo entre várias religiões.

Nhô João, como mais tarde viria a ser chamado, segundo seus devotos, já praticava curas desde 1897. Porém, durante a vida, teve muitos problemas com o alcoolismo, que o impediriam de assumir plenamente sua missão. Em 1906, teria tido uma visão que o curou do vício na bebida, fazendo-o dedicar-se completamente ao projeto de criar a sua igreja, no distante bairro das Águas Vermelhas. Processado por curandeirismo em 1913, Nhô João decidiu, para proteger a nova religião, registrá-la oficialmente como Associação Espírita e Beneficente Capela do Senhor do Bonfim, reconhecida como pessoa jurídica em fevereiro de 1921.

Também foi o fundador, em 1915, do Grupo Musical São Luís, que animava cordões carnavalescos de Sorocaba.

Sobre sua vida, foram escritas inúmeras biografias por famosos escritores brasileiros. Em 2003, foi homenageado no enredo da escola de samba paulistana Império de Casa Verde. O desfile contou com a participação do ator Paulo Betti, que é devoto de Nhô João e produziu o filme Cafundó, sobre sua vida.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vidas banalisadas vidas paralisadas!

Vidas banalisadas vidas paralisadas!
Salve a todos irmãos de fé !
Hoje me coloco em frente o computador tristemente para simplismente desengasgar um pouco minha angustia de ver como nossa vida está desvalorisada e meramente trocada por conta de alguns trocados ou simplismente para alimentar o ego de mentes doentias que nos tragam como um cigarro barato ou uma pedra de crack.
Só essa semana foram 3 jovens que morreram a troco de nada , simplismente foram executados sem serem julgados apenas por possuir algum bem material cujo afluiu as vontades de certos miliantes que não exitaram em cravejar seus corpos com sua balas imundas.
Até nos acostumamos em ligar nossa TV e ver essas cenas de faroeste injustas onde apenas um tem o poder nas mãos e o outro nem tempo de fazer a ultima prece.
Vejo isso como um câncer que corroi os cidadãos de bens que abandonam as noites da cidade para ficar trancado em casa enquanto a rua é tomada de pessoas que como o mais peçonhento animal sai para caçar sua presa.
Se fosse filme do discovery channel de animais sabemos que os animais apenas matam para comer , mas o "racional" Homem mata por qualquer coisa , pos estar entediado , por querer dinheiro sem trabalhar , por amor e isso é um absurdo horrivel , mas temos casos dessa espécie também.
Vemos que a televisão mostra um padrão de vida social que todos temos que atingir , com carro do ano , tenis caro , roupa de grife , e isso infelismente é para poucos e não porque são ricos e sim na minha concepção trabalharam para suas riquezas seja ela qual for.
Só que para muitos jovens de hoje trabalhar é coisa "careta" , o negocio é se entupir de drogas , andar de carrão , roupas finas e azarar a mulherada de plantão.
E para isso eles passam por cima de tudo e de todos como se fossem uma avalanche , executando filhos , pais , avós e quem tiver na frente.
A violência é gratuita e de todos e salvem-se quem puder afinal sair de casa hoje é como atravessar uma ponte de madeira daquelas do filme de indiana jones e chegar do outro lado ileso é uma recompensa , devemos agradecer a Desu todos os dias por chegar em casa , por termos nossos filhos no seio de nosso lar.
Familias estão ficando orfãs e ao mesmo tempo perdendo seus sentidos e valores , poiis quem está atraz do gatilho não tem nada a perder.
OREMOS A DEUS PARA PEDIR MISERICÓRDIA A ESSAS FAMILIAS A ESSAS ALMAS QUE CHEGAM COM CERTEZA REVOLTADAS NO OUTRO LADO DA VIDA E A ESSES PAIS E MÃES QUE VELAM SEUS FILHOS COM CHORO E COM VELA!
OREMOS PARA QUE O MUNDO TENHA MAIS AMOR E QUE AMEMOS UNS AOS OUTROS COMO SOMOS!
Imagino que a reencarnação nunca irá acabar pois o ser humano vai demorar milênios e mais milênios para aprender o que é amar.
Quando se diz que o mundo vai acabar em 2012 espero que acabe e que fique sobre ele quem realmente merecça nele estar , ou se não acabar que as pessoas aprendam a dar valor na vida enquanto podem pois o seu fim pode ser qualquer dia quauquer hora sem dó e sem piedade!

Axé a todos

Pai Otavio de Xangô

Misericórdia de nós meu Deus!

Deixo a Oração de São Francisco de Assis que talves ja tivesse previsto antes de Nostradamus como o Mundo ia se transformar!

Ore e Reflita

São Francisco de Assis

Senhor!

Faze de mim um instrumento da tua paz!

onde houver ódio,

que eu leve o amor

onde houver ofensa

que eu leve o perdão,

onde houver discórdia

que eu leve a união,

onde houver dúvidas

que eu leve a fé,

onde houver erros

que eu leve a verdade,

onde houver desespero

que eu leve a esperança,

onde houver tristeza

que leve a alegria,

onde houver trevas

que eu leve a luz!


Ó Mestre! Faze que eu procure mais

Consolar, que ser consolado,

Compreender que ser compreendido,

Amar que ser amado...


Pois:

É dando que se recebe,

É perdoando que se é perdoado,

E é morrendo que se vive para a Vida Eterna.



Que assim seja !!

Graças a Deus

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma por Alexandre Cumino

QUARESMA?!

Comentários de Alexandre Cumino



Todos os anos, muitos umbandistas se perguntam o que fazer na quaresma.

Uns terreiros fecham, outros trabalham apenas na esquerda e terceiros ignoram totalmente.



Cada casa/templo adota a orientação pessoal de seu mentor ou segue a tradição de quem

lhe preparou. Quaresma é algo do contexto católico, no entanto todos são livres

para dar mais ou menos importância a este período.



Acima de tudo devemos seguir a orientação de nossos mentores,

40 é um numero sagrado e cabalístico na cultura judaico cristã,

Uma vez por ano fazer um resguardo especial é algo bem sugestivo,

Muitos daqueles que trabalham na Magia Negativa tem na quaresma

Um período propicio, auspicioso, portanto no mínimo devemos vigiar mais.



Mantenha os trabalhos ativos ou não, nada como dedicar mais atenção à meditação,

Banhos, defumação e praticas de magia além dos constantes trabalhos mediúnicos.



Vela ao anjo da guarda e como dica firmeza a Omulu, Obaluayê ou Nanã Buroque,

Que tem uma ligação especial com este período, além, claro de

Exu, Pomba Gira e Exu Mirim.



Mas nada de receios, temores e pré disposições,

Todo filho de Umbanda que nunca acendeu uma única vela para prejudicar o próximo,

Estes todos que trabalham na fé e na caridade, tem e merecem proteção,

Quanto aos demais é um bom período para pedir perdão, ao Pai Oxalá,

Que se relaciona com o mistério da fé, esperança e harmonia.

Um grande abraço a todos,

Força, Determinação, Paz, Luz e Caridade.

fonte:"Umbanda é Religião, portanto só pode fazer o BEM !!!"
Alexandre Cumino

Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no
Grupo "alexandrecumino" em Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
alexandrecumino@googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
alexandrecumino-unsubscribe@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em
http://groups.google.com.br/group/alexandrecumino?hl=pt-BR?hl=pt-BR


Apartir de hoje 08/03/2010 apenas membros podem visualizar
todos os e-mails anteriores enviados no site:
http://groups.google.com.br/group/alexandrecumino

Quaresma trabalhar ou não?

DEVEM OS TEMPLOS DE UMBANDA TRABALHAR

NO PERÍODO DA QUARESMA?

Por Pai Ronaldo Linares



A Umbanda e o Candomblé tem tudo a ver com o período colonial brasileiro, ou seja, com a época que, para a vergonha de todos nós, o poder branco europeu instituiu a escravidão dos negros para a salvação de suas almas.

Dizia-se que era a forma de fazer com que os negros e suas crenças nos Orixás africanos, se tornassem bons cristãos para salvarem suas almas.

Com esse pensamento hipócrita e, depois de fracassarem nas tentativas de se escravizar os índios brasileiros, a Igreja Católica Apostólica Romana, atendendo às solicitações do Bispo espanhol Dom Bartolomeu de Las Casas, conseguiu do Papa a autorização para que se importassem da África os negros escravos, alegando que a igreja de Cristo não permitia que se fizesse escravo um homem livre, mas, nada tinha a opor que se utilizasse (ou que se comprasse, como se fosse qualquer mercadoria), um homem que já era escravo.



Desta forma, contrariando o verdadeiro ensinamento de Cristo, a igreja importou milhões de negros nos quatro séculos que durou a escravidão. Depois, o Papa pediu perdão e ficou tudo por isso mesmo...



Ironias e hipocrisias à parte, as cortes européias, com o apoio dos padres, durante mais de quatrocentos anos tentaram impor aos negros, mestiços e mesmo aos brancos desafortunados, seus valores e sua religião mesmo que, invocando Nosso Senhor Jesus Cristo, mantinha a riqueza da nobreza européia, à custa da dor, do sofrimento e do sangue destes infelizes africanos.



Obrigados a se tornarem cristãos, os negros eram obrigados a renegar suas crenças, a tomarem nomes cristãos e a cumprir todo o ritual cristão para não serem punidos pelos senhores brancos.

Quatrocentos anos de escravidão tornaram o Brasil, um país de mestiços. Cinqüenta por cento, ou mais, de sua população é de origem africana. Por isso é que, mesmo mantendo por todo esse tempo sua verdadeira crença nos Orixás, foi preciso esconder suas práticas religiosas nos rituais cristãos. Nosso Calendário Litúrgico é cristão, então, São Jorge passou a ser Ogum; Nossa Senhora virou Iemanjá, Oxum e assim por diante, sempre ocultando dos brancos suas verdadeiras crenças, pois sabiam que, se um dia conseguissem se libertar, só seriam aceitos de volta em sua terra se mantivessem seu próprio idioma, suas crenças, seus hábitos e costumes.

Como parte dessa cultura religiosa IMPOSTA, ficou para nós o já elaborado Calendário Cristão e, como ponto alto desse mesmo calendário, está a prática medieval de se observarem os quarenta dias de resguardo da Quaresma que antecedem a Sexta-Feira Santa e a Páscoa.



COMO COMEÇOU



A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nanã?). Toda atividade artística alegre cessava e, os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades.

Apesar disso e, considerando que, as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas, valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos, que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau.



A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a “quimbanda maligna” trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para que, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou freqüentadores.

Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possam nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos.



É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-européia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.

Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

Babalaô Ronaldo Antonio Linares

terça-feira, 1 de março de 2011

Umbanda e a Quaresma!

Umbanda e Quaresma



Dentre os vários compromissos que os verdadeiros Umbandistas devem ter para com a religião que abraçaram, estão os de esclarecerem, difundirem e enaltecerem os reais valores, bases e diretrizes de nossa Sagrada Umbanda. Desta forma, observações, avaliações e conceitos devem alcançar e modificar determinadas condutas que, embora habituais, têm como base preceitos estranhos a nossa religião.

Neste contexto, reportemo-nos, sucintamente ao ato litúrgico católico nominado Quaresma. A Quaresma e o próprio nome revela, é um período de 40 dias que tem início após as festas ditas profanas (carnaval), culminando no domingo de páscoa. Tem como finalidade, segundo os católicos, preparar o indivíduo, mediante processos de conversão e penitência, para a expurgação de influências carnais e mundanas e a absorção de valores sagrados. Tal período litúrgico, afirmam alguns, se consolidou no final do século III, tendo sido citado no 1° Concílio (Assembléia) Ecumênico de Nicéia, no ano 325.

Não obstante respeitarmos esta prática religiosa, própria dos católicos, devemos ter em mente que tal habitualidade pertence ao catolicismo, e não a Umbanda. E por quê então um número razoável de terreiros fecham suas portas, suspendendo as atividades espírito-caritativas durante este período?
1° Influência dos tempos de Catolicismo:- muitas pessoas que hoje são dirigentes Umbandistas, no passado professavam a religião católica. Converteram-se à Umbanda, mas esqueceram-se de deixar na antiga religião preceitos próprios da mesma.
2° Justificação para longas férias: - encontram no período católico da Quaresma o meio ideal de justificarem sua vontade particular de descanso, de deleites materiais, sem serem alvos de críticas por estarem suspendendo atividade de auxílio espiritual aos necessitados, uma vez que a maioria não sabe o que é quaresma.
Os Umbandistas, consoante o que foi mencionado, devem ter consciência e convicção de que os terreiros são verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão fechar suas portas a médiuns e assistentes. Ou será que a tristeza, a frustração, as demandas, as doenças, e outras situações negativas deixam de afligir as pessoas durante a quaresma?
Sejamos sensatos. A Umbanda é religião cristã. É fato. Não significa, no entanto, que tenhamos de aplicar atos litúrgicos alienígenas à mesma.
Se os católicos são de opinião que a melhor forma de expiar suas faltas é jejuar e fazer penitência, ficando na última semana dos 40 dias a chorar o sofrimento de Jesus, bom para eles.
Nós umbandistas somos sabedores que o Meigo Nazareno não quer que soframos por Ele, mas sim que coloquemos em prática suas lições de amor, fé, caridade e fraternidade, virtudes que pregou quando encarnado, como alicerces seguros para a evolução da humanidade.
Reverenciemos o Cristo da Galiléia com trabalhos espirituais, que não podem parar, pois que o socorro é sempre urgente. A Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade. E caridade é Jesus em ação.



Saravá Umbanda !!!



Texto extraído do site www.jornalumbandahoje.com.br

O que é a Quaresma?

Quaresma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa





Na Quaresma, é comum encontrarmos imagens cobertas por mantos de cor roxa: sentido de penitência Tempo da QuaresmaA quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na quinta-feira santa, na celebração da última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos.

Quarenta Dias

O tempo da quaresma é de quarenta dias, porém em dias corridos somam quarenta e sete pois, de acordo com o cristianismo, o domingo, que já é dedicado como o dia do Senhor, durante a quaresma não é contado. Após esse período, se inicia o Tríduo Pascal, que termina no Domingo de Páscoa. Quaresma remete, ainda, ao periodo de 40 dias que Jesus passou no deserto em oração.

Tempo de Oração

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Quaresma"